quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O velho Forró conquista seguidores entre a classe média urbana

Por: Adriana Caitano (www.veja.abril.com.br)

Jovens dos grandes centros formam comunidade dedicada ao estilo difundido a partir do Nordeste há mais de cinquenta anos.

O que você seria capaz de fazer por amor à música que gosta de ouvir? Enfrentaria 20 horas de estrada quatro vezes ao ano para ir a um lugar onde pudesse escutá-la durante uma semana, o dia todo? Deixaria de lado amigos que não compartilham do seu gosto? Gastaria todo o seu salário em shows e discos de vinil antigos? Tatuaria a sua paixão no corpo? Pode parecer loucura de algum amante do rock – vide as tatuagens de fãs de Paul McCartney e Lou Reed –, mas ações como essas são praticadas em nome de um ritmo genuinamente brasileiro: o forró. Nos últimos dez anos, longe da TV e das agendas dos produtores de grandes shows, jovens universitários espalhados pelo Brasil – e até fora dele – criaram uma comunidade capaz de excessos pelo gênero consagrado por Luiz Gonzaga (1912-1989). E nesta segunda, data do aniversário de Gonzagão, voltam a arriscar passos para comemorar o Dia Nacional do Forró, criado em 2005.

Não se trata do forró universitário, aquele que esteve na onda nos anos 1990 (leia mais abaixo). Aqui, o altar é armado para o autêntico forró pé-de-serra – nome que remete a arrasta-pés como aqueles de que Gonzaga tomou parte no sertão, ao pé de uma serra. O legado do ídolo tem uma fórmula simples: sanfona, triângulo e zabumba. É o que basta para garantir horas e horas de animação. Uns curtem o show de perto, pulando e cantando – sim, eles sabem de cor letras de músicas criadas cinquenta anos atrás. Mas a maioria também dança. As meninas vestem saia rodada, sapatilha ou sandália rasteira – salto alto aqui é contra a etiqueta. Os meninos, bermuda e chinelo. Testa com testa, barrigas encostadas, corpos abraçados, rodopiam a noite inteira. Engana-se quem pensa que são todos nordestinos. Boa parte dos seguidores do forró sequer conhece o Nordeste ou tem ligação com ele. São paulistas, cariocas, mineiros, curitibanos, brasilienses e capixabas que descobriram o ritmo difundido ainda antes de nascerem. Poucos chegaram a ver Gonzaga vivo, mas o têm como mestre absoluto. Até de santo ele é chamado.

Os festivais - Não há meio termo. Quem entra na dança entra de cabeça. Ir ao forró duas, três vezes por semana é pouco. Ouvir forró em casa, no trabalho e no carro também é pouco. À semelhança de drogas estimulantes, o ritmo causa uma espécie de dependência. Para se satisfazer, seus adeptos criaram festivais, quase sempre em sítios afastados dos centros urbanos. Há pelo menos cinco grandes eventos por ano, com nomes que lembram o purismo dos adoradores do chamado forró pé-de-serra, o mais tradicional: o Rio Roots, no Rio de Janeiro; o Rootstock, em São Paulo; o Brasil Roots, no Espírito Santo; o mineiro Minas Roots, e o brasiliense Cerrado Roots. Roots é o plural da palavra inglesa root, que significa raiz. O termo também serve às acomodações dos festivais, onde todos acampam em barracas, dividindo banheiros e passos de dança. 

Além dos cinco festivais citados, há aquele que talvez seja o mais representativo do gênero no país, o Festival Nacional de Forró de Itaúnas, vila capixaba conhecida como a Meca do forró. Criado em 2000, o evento tem caráter competitivo e busca revelar talentos do estilo. Durante dez dias, jovens do país inteiro ocupam as pousadas do local – e forrozeiro que se preze tem de ir pelo menos uma vez a Itaúnas – para assistir aos shows ou dançar forró na praia, nos bares, nas padarias e no meio da rua.

O grupo de forró universitário Falamansa

Origem - A maioria chegou ao forró nos anos 1990, levada pela onda do chamado forró universitário. O Trio Virgulino, composto por três pernambucanos, foi o precursor da moda. “Nós começamos fazendo shows do jeito tradicional para os estudantes da USP(Universidade de São Paulo). O público foi aumentando até não caber mais. Então, alguém viu potencial financeiro naquele público e criou o termo forró universitário para atrair mais gente”, conta Enoque Virgulino, sanfoneiro e vocalista do trio, que já tem 30 anos de estrada. O estilo ganhou maior visibilidade quando três jovens paulistas convidaram um sanfoneiro nordestino e pularam com ele da plateia para o palco, criando o grupo Falamansa. Além de tocar os forrós antigos, a banda salpicou o ritmo com toques de reggae e letras urbanas que – diferentemente das nordestinas, que tratavam de seca – falavam de alegria, amores bem resolvidos e consciência ecológica. O grupo foi um estouro, reuniu multidões e vendeu mais de 2 milhões de discos. E segue fazendo shows.

Muitos dos que conheceram o forró a partir da leitura urbana do Falamansa ficaram curiosos para saber de onde vinha aquilo. Começaram a comprar discos de vinil e a pesquisar a história de Luiz Gonzaga e outros mestres do ritmo como Dominguinhos, que comemora o resgate. “São jovens que cresceram pesquisando forró na internet e estão levando o meu legado adiante.” 
Dominguinhos, herdeiro de Gonzagão

Enquanto ouviam os mestres, os próprios jovens foram criando suas músicas e formando seus trios. Influenciado pelo que ouvia de um tio sanfoneiro, Danilo Ramalho uniu-se aos dois irmãos – um deles mais tarde substituído por um amigo – e montou o Trio Dona Zefa. Saído de Campinas (SP), o trio conquistou o primeiro lugar do Festival de Itaúnas, em 2006, e ganhou o mundo. Em 2009, fez uma turnê de 15 shows por quatro países da Europa – Itália, Portugal, Inglaterra e Alemanha –, para onde deve voltar em 2011. “Além de brasileiros, havia estrangeiros na plateia que cantavam nossas músicas sem nem entender”, relata Danilo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Coreografia Trio Forrozeiro no Espetáculo Sensações da Dance Sempre


No dia 5 de dezembro a Dance Sempre realizou o espetáculo de final de ano chamado Sensações. Aconteceu no Teatro Fernanda Montenegro, com apresentações de alunos, professores e bolsistas. Com o auditório lotado, todos curtiram apresentações de dança de salão, ballet, dança do ventre, hip hop e jazz.

Levando adiante a idéia de dançar forró com duas damas, lembrando que começou como brincadeira, disso surgiu uma apresentação de improviso e agora a coreografia, qual será o próximo passo? workshop? rsrs. estamos aí! Segue abaixo fotos e o vídeo da apresentação no espetáculo:

Coreografia: Trio Forrozeiro;
Coreógrafo: Diogo Oliveira;
Dançarinos: Aline Michels, Carol Rocion e Diogo Oliveira.





Álbum de fotos:
Trio Forrozeiro - Espetáculo Sensações

Fotos: Viewfinder Studio.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Antes idiota que infeliz!

Por: Arnaldo Jabor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias. Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só isso não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvída?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormirem abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!" Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. 

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. 

Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois. 

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra que pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pista, Show ou Sala de Aula - Onde está o seu Palco


por: Gustavo Lilla (http://www.salsadesignseo.com.br)

Muitos de nós já ouvimos, ou mesmo pensamos, ao observar uma pessoa arrasando e curtindo muito na pista de dança: “Uau! Que fantástico! Quero fazer aulas com ele (ou ela).”. Ou ainda, após assistir a um show de tirar o fôlego: “Vou ficar só esperando ela(e) sair do camarim, e quero ser o primeiro a tirá-la(o) pra dançar. O baile está garantido!”. Quantos de nós já não fizemos ‘aquela’ aula de babar, ficamos encantados com os professores(as), e mal conseguíamos conter a ansiedade em vê-los em ‘ação’ nos shows da noite? Esses são apenas alguns exemplos de como podemos interligar essas diferentes manifestações salseiras. O ponto é que muitas vezes essas nossas expectativas não são plenamente atendidas, e surge a frustração. Vamos tentar entender um pouco do porquê.

Acredito que a esses casos citados acima, aplica-se perfeitamente o tal do “Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa”. Um bom dançarino de baile não é necessariamente um showman, um bom professor não arrasa necessariamente na pista, e o dançarino performático nem sempre consegue dar uma boa aula. Existem inúmeros exemplos disso, e eu não estou aqui para favorecer um em detrimento do outro, e reconheço que há por sua vez raros exemplos de profissionais que se destacam realizando excelentes trabalhos em duas ou mesmo em todas essas áreas. Quem poderia ainda afirmar que é mais fácil, ou melhor, se apresentar do que dar aulas, dançar na pista do que fazer shows, e assim por diante? O fato é que todos temos nossos próprios talentos, e sabemos onde nos sentimos plenos e realizados. Tudo tem seus méritos, e requer habilidades muito diferentes umas das outras:
  • Dançar na pista, curtir o baile, cada música, fazer o seu parceiro(a) sentir-se especial independente do seu nível de dança não é fácil, e as pessoas que fazem isso com maestria são consideradas as mais queridas. São aquelas pessoas que todos e todas querem ter por perto. Sinônimos de diversão garantida na balada. Esse é realmente um dom para poucos, e a recompensa vem na forma de encantadores sorrisos e abraços durante e depois da dança.
  • Fazer um show não significa apenas executar uma coreografia. Tem que amar estar lá, sendo observado, admirado, idolatrado e muitas vezes criticado por toda aquela platéia. Ahhh a platéia… o showman ‘vive’ para essa platéia! Nasceu para encenar, e consegue tocar a todos com a sua interpretação. É uma mistura de ator/atriz com dançarino(a). Não importa se o show durou dois minutos ou duas horas, o showman sempre vai sair com um gostinho de “num acredito que já foi!”. E aí? Vai encarar? Se esse é o seu palco, aproveite os aplausos e capriche nos agradecimentos.
  • Ser um professor vai muito além de passar passos e movimentos a um grupo de pessoas. Vídeos na Internet existem às pencas, mas nada substitui o professor. O verdadeiro professor deve estar preparado para formar e informar dançarinos, sejam eles futuros profissionais, baladeiros ou mesmo pessoas que querem aprender a dançar sem pretensão alguma – todos merecem qualidade de informação. Um professor deve buscar incansavelmente o aperfeiçoamento da técnica, conhecer a história do que está ensinando, pesquisar tendências e estar familiarizado com metodologias de ensino. Deve estar preparado para responder às perguntas de alunos que muitas vezes parecem crianças de 4 ou 5 anos com os seus “mas por quê?”. É… dá trabalho, mas a satisfação de olhar um aluno na pista se divertindo, matando a pau numa apresentação, ganhando competições ou mesmo se tornando um professor compensa todo o esforço. Melhor ainda quando nos damos conta de que esse aluno nos superou… missão cumprida!
Tudo isso seria muito lindo, se não tivéssemos uma pressão do mercado (do meio) para que um profissional de dança seja “fera” em tudo. Como já disse acima, são raros esses casos, e então entra em cena o famigerado e tão conhecido “ego”. Como parte da construção básica da personalidade, ele é fundamental. No entanto, ao nos tornarmos escravos de seus caprichos, arriscamos nossas carreiras e relacionamentos no mundo salseiro. Certa vez, conversando com um dançarino, ele me perguntou: “Gustavo, se uma pessoa chega pra você e diz que não gosta da sua aula, que sua aula é ruim, como você reage?”. Eu respondi que não há problema algum em pessoas não gostarem do meu ou do seu trabalho, e que graças a Deus existem diversos profissionais, professores que trabalham com metodologias e técnicas diferentes. Eu tentaria identificar os pontos de divergência entre a minha aula e o que ele quer, e o encaminharia a algum professor que pudesse atendê-lo. No que ele me respondeu: “É, taí a nossa diferença. Se alguém me disser que não gosta da minha dança, eu vou fazer de tudo pra mudar e fazer com que ela passe a gostar”. Boa sorte…

Pois é, vamos combinar que ninguém nem nada é unânime, e que o melhor é sempre agir de acordo com a nossa natureza. Você não vê um pé de caqui deprimido porque queria dar bananas. Abrace o seu talento! Salseiro conhece-te a ti mesmo… suba no seu palco, seja autêntico… e divirta-se!

domingo, 3 de outubro de 2010

Amigos

Alegria te mantém doce, desafios te mantém forte, tristezas te mantém humano, falhas te mantém humilde, sucesso te mantém reluzente. Mas, somente amigos te mantêm em movimento!

sábado, 2 de outubro de 2010

Viver ou Juntar dinheiro?

Texto de Max Gehringer

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico.

Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em ítens supérfulos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em ítens supérfulos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.


"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO".

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Forró com 2 damas


Tudo começou com uma brincadeira no final das aulas na Heavy Weight, com uns passos simples, aí uns não tanto, depois já arriscava dançar no forró no Treze de Maio, até que viram e surgiu o convite para a apresentação! Sem fonte de informações (no YouTube só achei um vídeo - rsrs) o jeito foi adaptar uns movimentos, criar umas seqüencias e vamos lá! e deu nisso:

Apresentação improviso de Forró com duas Damas na Piegel Café Dançante no dia 19 de setembro, dançaram comigo Aline Michels (aluna) e Suellen Sesola (amiga), parceiras de forró e 'cobais' nesta empreitada!



Muito obrigado Alê e a Piegel pelo convite, as meninas pela parceria e a todos que foram nos ver dançar!

Diogo Oliveira

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ousadia



OUSADIA


Ouso sentir
a brisa em meus cabelos
nos fins das tardes
tranquilas e indolentes.


Ouso parar
e não fazer coisa alguma
e deixar que o tempo passe
sem temer perdê-lo
por razões absurdas.


Ouso silenciar
e embriagar-me de coisas ínfimas
e transformá-las em histórias
fantásticas e impossíveis.


Ouso sorrir
o riso terno, infantil,
e sem motivo.


Ouso chorar
e me entristecer eventualmente
ao sentir a dor necessária.


Ouso indignar-me
com a miséria triste
que devora o homem.


Ouso o prazer
de pisar meus pés à terra
e sentir minha respiração pulsar
e encher-me de plena vida.


Ouso celebrar
o encantamento da poesia
dos pássaros a dançarem
os finais das tardes.


Ouso ter fé
e crer no amor
e na humana capacidade
de descobrir o divino
dentro de nós.


Ouso seguir em frente
tendo como única direção
o infinito.


Ouso amar
placidamente
a toda sublime existência
e seguir desnudo
de corpo e alma.


Ouso, sim, viver,
sobretudo.


Por: Gustavo Figueiredo


O Gustavo é meu colega de pós, ele escreveu essa poesia depois de um fim de semana de workshop que mexeu muito conosco. É interessante analisar o conteúdo e pensarmos como estamos vivendo nossa vida, que essas coisas que na poesia foi tratada como 'ousadia', deveriam ser as coisas mais normais para nós, mas devido ao ritmo de vida que o mundo nos impõem, acabamos perdendo o contato com a vida e com nós mesmos. Assumimos o personagem que a sociedade deseja, fazemos faculdade, pós, inglês, espanhol, malhamos, usamos roupa da moda, permanecemos no emprego, somos bons filhos, pais exemplares, colegas educado, freqüentamos lugares badalados, enchemos nosso dia de atividades... não podemos perder tempo! Mas quando vamos viver? Entrarmos em contato com nós mesmo e percebemos como nos sentimos e o que queremos? A nos permitirmos, ou como disse a poesia, 'ousarmos', apreciar as coisa belas da vida e seguirmos nossos sentimentos? Quando as pessoas vão entender que SER é mais importante que ter?  E que estamos nessa vida para SERMOS FELIZES e não apenas termos felicidade?


Abraços!

Diogo Oliveira

Eu comigo mesmo

Se o conteúdo da postagem 'Ousadia' fez sentido para você, leia este texto, ele é um pouco longo, mas com muito conteúdo e nos faz refletirmos muito sobre nós mesmos. E se quiser ir um pouco além, imprima ele e conforme for lendo, marque ao lado de cada trecho: 1 - este sou eu; 2 - isso eu preciso trabalhar, e mãos a obra!

Abraços!

Diogo Oliveira


EU COMIGO MESMO


Amar o que eu sou
Todo indivisível que constitui o ser
e o acontecer do meu corpo
no espaço e no tempo.


Amar as coisas que eu estou fazendo
e o modo como eu as faço.


Amar as minhas limitações,
como amo as minhas possibilidades
e nos meus acertos e erros
amar o meu projeto que vai se transformando em obra
no trabalho da construção de mim mesmo.


Amar-me como eu estou aqui e agora.


Vivendo a vida simplesmente, naturalmente
com o ar que eu respiro o chão que eu piso
as estrelas que eu sonho,


Às vezes gostar de mim é um desafio
uma prova de fogo que releva se eu realmente me amo
ou apenas finjo amar-me.


Gostar de mim na perda
quando a vida me fechar uma porta
sem nenhum aviso ou explicação.


Gostar de mim quando me comparo com os outros,
quando me avalio pelos padrões estabelecidos
de sucesso, beleza, inteligência, poder,
deixando de amar o que sou
em nome daquilo que me falta
ou daquilo que me sobra
em relação ao meu semelhante.


Gostar de mim quando erro
quando fracasso
quando não dou conta
quando não faço bem feito
e ainda encontro quem me critique
ou zombe de mim por eu ter sido
apenas o que sou:
- limitado, vulnerável, imperfeito, humano.


Gostar de mim no fundo do poço,
cabeça a mil,
coração a zero,
e ainda assim ser capaz de ouvir e de respeitar
as referências do meu próprio corpo
como um amigo fiel, atento e carinhoso.


Estar comigo e me fazer companhia
quando mais ninguém parece estar disposto
a me escolher e me aceitar.


Estar do meu lado,
ainda que tudo e todos permaneçam contra mim.
Minha vida me pertence de fato e de direito
e posso me dispor dela da maneira que eu bem entender.
Se a minha escolha não for semelhante à sua
não posso me entristecer
nem devo me sentir infeliz por não receber o seu aplauso:
- eu sou eu e você é você.


Amar-me é descobrir
que eu sou eu
e ou outro é o outro.


Não é preciso que eu me justifique com você a todo momento buscando a sua aprovação para o que eu faço
e para o modo como eu estou fazendo:
- Amar é reconhecer e aceitar as nossas diferenças
e me amar é dar-me o direito de ser diferente
ainda que às vezes isso represente ser rejeitado por você.


Amar é dar a mim o que é meu
para dar a você o que é seu.


Amar-me é responder presente
à chamada do presente.
Estar presente é estar inteiro
e estar inteiro é estar consciente
das partes nem sempre lógicas e coerentes
que constituem o meu ser aqui e agora.


Estar presente é respirar.


Perder o fôlego é fatal;
- morro para a vida agora
em nome de alguma coisa
que eu penso estar me faltando
que eu penso que me faltará.


Presente é
o presente que a vida me dá
a todo momento.
- Devo recusar?


Meu passado é uma gaiola de ferro.
Meu futuro é uma gaiola de vento.
Uma me prende por ser tão certa e definitiva
outra, por ser tão vaga e absurda.


Meu trilema:
querer
poder
e dever.


Às vezes quero, mas não posso
Às vezes posso, mas não devo
Às vezes devo, mas não quero.


Gostar de mim
é fazer aquilo que eu posso
para alcançar aquilo que eu quero.


Gostar de mim
é não usar aquilo que eu devo
como desculpa para coisas que eu realmente não posso.


Só no presente eu posso voar.


A vida é a síntese
de todos os opostos
que continuam a vida:
- nascimento e morte
alegria e tristeza
sucesso e fracasso
acerto e erro
alto e baixo
bom e mau
prazer e dor.


Experimento o verdadeiro auto-amor
quando descubro,
sob o véu dos meus conflitos
a maravilhosa harmonia que existe entre todos os opostos.


Conheço os sintomas de minha depressão:
- Penso nas coisas desagradáveis
que estão correndo à minha volta;
- penso nos aborrecimentos
que estas coisas estão me trazendo;
- penso em como estou impotente
para mudar o curso dos acontecimentos;
- penso que eu sou mesmo um pobre coitado,
vitima das circunstâncias...


Penso. É o bastante.


Gostar de mim
é ser capaz de me sentir
antes de me pensar.


Gostar de mim
é mergulhar na dor que me chega
as invés de evita-la a todo custo.


Amar a mim mesmo
é algo muito diferente
de ser egoísta.


Só alguém que não se ama
alguém que despreza o tesouro
que possui no seu interior
é capaz de tornar-se egoísta.


Buscando possuir sempre mais
julgando-se o maior e o melhor em tudo
tentando ser o centro de todas as atenções
o egoísta, no fundo, deseja apenas
ser reconhecido por todos
como a pessoa mais importante do mundo.


Alguém só se torna egoísta
quando não se sente importante para si mesmo
quando não consegue se amar.
Quando eu sou a pessoa mais importante do mundo para
mim mesmo, entre o eu e eu acontece o verdadeiro amor, o
amor que tanto me falta quando eu me rejeito e me
desprezo em nome de ser a pessoa mais importante do
mundo para os outros.


O que sinto, o que faço
de onde vim, para onde vou
é no outro que eu traço
o perfil do que eu sou.


O que vejo no outro
é a minha própria imagem refletida.


(É inútil eu querer me enganar:
- só vejo uma espinha no espelho
se no meu rosto tiver mesmo uma espinha...)


Quando eu compreender o que se passa comigo
posso compreender o que se passa com o outro.


O outro deixa de ser um enigma
quando eu compreendo a enigma que eu sou.


Eu me relaciono com as outras pessoas
do mesmo modo como eu me relaciono comigo.
Se eu me amo, não sei te odiar
Se eu me odeio, não sei te amar
Se eu me desprezo, não sei te respeitar
Se eu me respeito, não sei te desprezar
Como eu te aceito, se eu me rejeito?
Como eu te rejeitar, se eu me aceito?
Celebro o amor a mim mesmo
o nascimento do amor pelo meu próximo.


Observo o meu ritmo
a maneira pela qual eu existo
e funciono como pessoa.
- Sou um processo em permanente transformação.


(Todas as vezes que eu saio do meu ritmo eu danço...)


Trata-se da minha vida,
da única coisa que eu sou e possuo neste mundo.
Posso fazer dela o que eu quiser:
- viver do meu modo, segundo o meu ritmo,
correndo o risco de desagradar umas tantas pessoas,
ou submeter-me à vontade dos outros
correndo risco de sentir-me traído e abandonado
em relação a mim mesmo.


Posso me decidir por mim
ou me decidir pelos outros.


Mas qualquer que seja a minha escolha
terei de carregar sozinho o peso da minha decisão.


Para lhe dizer eu te amo
devo aprender a me dizer eu me amo.


Do contrário meu amor por você
é apenas uma desculpa
um artifício para conservá-lo
na minha coleção particular de objetos úteis.


Antes de você existe
EU,
sem que isso signifique presunção da minha parte
ou menosprezo pelas sua pessoa.


E embora eu me sinta muito feliz com sua presença,
antes de estar com você, estou
COMIGO,
não lá, num lugar imaginário de encontro, mas
AQUI
AGORA.


Por: Geraldo Eustáquio de Souza

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Roda de Cassino (Rueda de Casino)

A Roda de Cassino é uma modalidade da Salsa Cubana, também conhecida como casino, onde os casais disposto numa roda executam os passos seguindo o comando de um cantante.

É uma dança alegre e divertida!

Abaixo o video de uma Roda de Cassino com alguns alunos da Academia Heavy Weight:



Participaram desta Roda: Roxa, Ana Paula, Andressa, Pamela, Maykon, Robson, Frank e Diogo (cantante).

Diogo Oliveira

terça-feira, 27 de julho de 2010

Correr riscos

 Por: Seneca (orador romano)

Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.

Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.

Somente a pessoa que corre riscos é livre!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Lei do Caminhão de Lixo

Um dia peguei um táxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.

O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável.

Indignado lhe perguntei: “Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!”

Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo de “A Lei do Caminhão de Lixo”.

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso como pessoal. Isto não é problema seu!

Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. Fique tranquilo, respire e deixe o lixeiro passar.

O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações. Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.

A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

Não esqueça que desta vida você só leva as boas coisas que viveu ou o lixo que juntou! Sorria a vida é muito curta.

Tenha uma boa vida, livre de lixo!

(Autor desconhecido)

Hoje

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer, antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por levarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças a Deus por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende de mim." 

Charles Chaplin

terça-feira, 6 de julho de 2010

O que uma escritora holandesa falou sobre o Brasil

LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO!!!

Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos,
enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado..

Só existe uma companhia telefónica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado..

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e
com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não
conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.

Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.


É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Festa da Dance Sempre

Muito obrigado a todos que prestigiaram a Festa da Dance Sempre no Toscana no dia 20 de junho. Com baile e apresentações, foi uma ótima noite com um agradável evento para comemorar a vitória da Seleção Brasileira por 3x1 sobre a Costa do Marfim.

Confiram as fotos e o vídeo da coreografia de salsa:
Festa Dance Sempre



Devido ao fato do espaço do restaurante ser grande e das pessoas terem ficado empalhadas, tiveram vários alunos e amigos que não tiveram sua presença registrada em fotos, mas agradeço a presença e o carinho de todos! E na próxima vez cheguem e me falem: 'queremos sair na foto'!  ;)

Valeu Galera! Abraços!

Diogo Oliveira

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Guerra ao forró

(o autor não quis se identificar)

"Tudo começou numa festa regional em Brasília. Saímos pela primeira vez e logo alguns dias depois começamos a namorar. Tudo estava florido. Então veio o forró.

Não entendia o porquê de dançar, de ir ao forró. Para mim, era lugar de gente solteira procurando farra. E, como namorado, não pude permitir que ela fosse sozinha ao forró toda semana.

Ela dançava há 3 anos, sempre estava lá. Mas agora ela tinha um namorado - eu pensava. Não fazia sentido ficar indo para esses lugares e dançando coladinho com vários outros homens. O suor dos dois era um. Não pude aceitar isso.

Várias vezes, no começo do namoro, ela foi ao forró com amigas. Eu não ia, pois não sabia dançar nada e não ia ficar lá olhando ela com outros homens rosto com rosto.

Por várias vezes brigamos pelo forró. Toda semana eu sentia um frio na barriga quando ia chegando o dia.

Então após uma briga muito grande, pelo fato de ela querer ir ao forró, eu terminei com ela. Eu disse que não poderia aceitar isso.

Após uma conversa, no outro dia ela escolheu parar de ir ao forró. Disse que iria apenas se eu fosse. Mas eu não ia nunca.

Voltamos. Passaram-se três meses de trégua. Mas algo em seu semblante foi assassinado. Ela se tornou uma pessoa triste por dentro, mas sempre tentando fazer outras coisas para suprir essa necessidade. E eu percebi isso, mas, mesmo assim, não admiti que ela fosse ao forró.

Ela sempre me dizia que apenas ia para dançar e fazia isso apenas com os amigos. Mas para mim isso era história pra boi dormir.

De tempos em tempos ela tocava no assunto de querer ir ao forró, mas eu sempre dizia que era coisa de solteiro e que eu não iria porque não sabia dançar. E nem fazia questão de aprender.

Então, um dia resolvi ir com ela ao forró. Nunca me esqueci desse dia. Eu não dancei, fiquei apenas olhando. Quando ela dançava, parecia estar flutuando, com um sorriso tão verdadeiro que fiquei constrangido. Sua semana não era a mesma após o forró. Seu sorriso era inédito para mim.

Então comecei a perceber o que eu estava fazendo. Me senti mal. Realmente não entendia o forró. Depois disso brigamos novamente e terminamos. Dessa vez pra valer.

Então comecei a ligar os pontos na minha mente. Depois que terminamos, ela começou a ir no forró novamente. Ela parecia inabalável, forte, suprida. A felicidade voltou a ser integral na vida
dela.

Eu me perguntava como uma dança teria todo esse poder. Não entrava na minha cabeça.

Parecia que o mundo podia cair, mas o forró ainda estaria ali. Que não importava o quão difícil a semana foi, o forró trazia uma solução. Então, comecei a tentar descobrir esse poder.

Baixei músicas, via vídeos e lia blogs sobre forró. Fui numa festinha de um amigo que dançava forró e comecei a ver e entender mais sobre.

A partir daí percebi que fui um monstro e que estava matando ela aos poucos proibindo o forró. Entendi o verdadeiro sentido do forró e do forrozeiro. De verdade.

Infelizmente já era tarde pra voltarmos, mas a lição ficou pra mim. Entrei na aula de forró e estou indo pra Itaúnas em 2010.

O forró me transformou e mudou minha visão de música, cultura, vida e amizades. O forró me entende.

Hoje penso que poderia ter entendido antes. Hoje eu não aceitaria que ninguém me proibisse do forró, porque ele me completa.

Às vezes temos que perder para ganhar, mas eu agradeço por ela ter passado em minha vida e ter semeado a semente do forró.

Forró é um estilo de vida. Uma dimensão onde a realidade flutua em meus ouvidos e meus pensamentos guiam o meu corpo e alma."

sábado, 5 de junho de 2010

O amor da sua vida

Por: Roberto Freire

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.

O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Costuma ser despertado mais pelas flechas do cupido que por uma ficha limpa.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco, você a levou para conhecer a sua mãe e ela foi de blusa transparente.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.

Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário, ele escuta Egberto Gismonti e Sivuca. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha.

Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.

Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes de Woody Allen, dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo.

Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tese de Guerdjef

Dizia ele: "Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente vale como principal".

Assim sendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.

Dizem os "experts" em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade interior.

Ei-las:

1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

3) Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso,consciente de que nem tudo depende de você.

4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, casa,no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.

6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos,o eterno mestre de cerimônias.

7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas..

8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9) Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.

10) Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

11) Família não é você. Está junto de você. Compõe o seu mundo,mas não é a sua própria identidade.

12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15) Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo ... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

18) Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19) Não abandone suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!

20) E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: Você é o que se fizer ser!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dez coisas que levei anos para aprender

Por: Luís Fernando Veríssimo 

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa. (Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha).

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. (Está cheio de gente querendo te converter!).

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance. (Na maioria das vezes quem está te olhando também não sabe! Ta valendo!).

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca. (Deus deu 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua vida e tem gente que insiste em fazer hora-extra!).

5. Não confunda sua carreira com sua vida. (Aprenda a fazer escolhas!).

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. (Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!).

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria ' reuniões '. (Onde ninguém se entende.....).

8. Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental'. (Ouvir música é hobby... No volume máximo às sete da manhã pode ser doença mental!).

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito. (Que bom!).

10. Lembre-se: nem sempre os profissionais são os melhores. Um amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. (É Verdade!).

Uma última, mas não menos sábia:
'Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra.'

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Se um cachorro fosse seu professor, você aprenderia coisas assim:

*Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.

*Nunca perca uma oportunidade de ir passear.

*Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.

*Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.

*Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.

*Corra, pule e brinque todos os dias.

*Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.

*Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.

*Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.

*Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.

*Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.

*Aproveite o prazer de uma longa caminhada.

*Se alimente com gosto e entusiasmo.

*Coma só o suficiente.

*Seja leal.

*Nunca pretenda ser o que você não é.


E o MAIS importante de tudo....

*Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.

*A amizade verdadeira não aceita imitações!!!

E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE, DIZEM SER IRRACIONAL !!!!

(Autor desconhecido).

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Persistência

Por: Paulo Roberto Gaefke

Nas lutas diárias da vida, lembre-se de que tudo tem um tempo próprio para realizar-se. 
A árvore mais alta do mundo, um dia foi semente. 
O mar gigantesco é formado por pequenos rios que despejam suas águas em um encontro marcado. 
A hora do relógio é formada por segundos que se juntam para formar o minuto. 
A casa mais bela e rica, um dia foi apenas projeto. 
Assim, tudo segue um cronograma e na Lei Divina nada segue aos pulos ou com privilégios, tudo é justiça pura. 

Sabendo que o mundo é construído por etapas, que tudo está em seu devido lugar e no devido momento certo, não abandone seus sonhos, não desistas de lutar pelo seu crescimento. 
Refaça seus planos se preciso for, ajuste-o ao momento atual e se agarre com Deus. 
Acredite na sua força, mas acredite também que você nunca está sozinho; em nenhum momento os anjos te abandonaram, talvez você não tenha deixado eles se aproximarem, mas eles sempre estarão perto de você. 

Não se assuste com as atitudes das pessoas que te cercam; nem sempre elas estão no seu melhor dia, e todos nós temos o direito de estarmos chateados ou até tristes e sem vontade de falar com ninguém. Portanto, respeite o indivíduo que existe em cada pessoa; não crie expectativas com a vida dos outros, você acaba se machucando e fazendo com que as pessoas se sintam responsáveis por atitudes que só você esperava, que você nem sequer comunicou a pessoa interessada, apenas desejou em seu íntimo.
Tudo tem seu tempo! 

E o seu tempo de plantar é todos os dias; é a cada minuto. Semeie amor, distribua sementes de carinho e em breve você irá ter a maior colheita de felicidade que um ser humano pode ter. Nada supera o amor, velhas mágoas desaparecem sob a ação do amor; inimigos se abraçam em nome do amor; parentes afastados se reencontram em nome do amor, e você será abençoado pelo amor que Deus derrama, todos os dias, sobre a sua cabeça em sinal de que Ele acredita em você, sempre! 

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Equilíbrio para a Felicidade

Nunca é tarde para deixar os medos para trás, perseguir nossos sonhos e conquistar uma vida mais plena!

Você é feliz?

A pergunta parece simples, mas a resposta nem sempre está na ponta da língua. Muita gente não se sente feliz, mesmo com dinheiro, saúde e uma família bem estruturada; parece que ainda falta algo. Por outro lado, encontramos pessoas que, mesmo cercadas de problemas, tristezas e dificuldades, estão sempre com um sorriso estampado no rosto.

Os desafios não são fáceis e as variáveis são imensas. Sofremos pressões todos os dias e precisamos fazer escolhas e tomar decisões, não importando o tamanho delas. Seja na infância, adolescência, na fase jovem ou madura de nossas vidas, nós muitas vezes aprendemos a fazer concessões, por aquilo que é mais fácil, menos difícil, ou simplesmente pela "felicidade" de outra pessoa. "As escolhas que fazemos afetam nosso futuro e nossa vida como um todo. Caso essas nos causem desconforto em qualquer intensidade, é preciso parar e revê-las; fazer uma correção de rota", declara a psicóloga Janice Ornieski de Souza, que atende em seu consultório os mais variados tipos de pessoas que buscam caminhos para a felicidade.

"Muitas vezes não tomamos consciência de nossas decisões e das consequências negativas que estas trazem e, automaticamente vamos nos tornando tristes, vivendo de uma forma tensa, angustiada, ansiosa e infeliz. Quando estes fatores se tornam constantes e não são tratados, as pessoas acabam desenvolvendo doenças psicossomáticas ligadas ao grande estresse em que vivem", revela a psicóloga.

Os consultórios médicos, psiquiátricos, psicológicos e até as clínicas de fisioterapia estão repletos destas doenças da vida moderna. Obesidade, depressão, hipertensão, insônia, alergias, problemas de pele, queda de cabelo, baixa imunidade e muitos problemas gástricos são os campeões. "Estas doenças são sinais de alerta, porém continuamos a tratar as consequências, e não as causas dos problemas. Está na hora de mudar", revela Dra. Janice.

Segundo a especialista a felicidade é essencial, e é uma construção diária, não existe uma formula para "ser feliz", ou um caminho para o "arco-íris".

E qual é o caminho para a mudança? "O importante é cuidar-se muito bem e movimentar-se na direção do que desejamos", enfatiza. Para ela é preciso evitar ficar infeliz por muito tempo, e sempre que for preciso buscar ajuda. Janice explica que a primeira atitude a se tomar é se dar tempo para avaliar a própria vida com sinceridade e equilíbrio. Perceber a realidade ao redor e como nos sentimos diante das escolhas que estamos fazendo é o primeiro passo para compreender o que está inadequado e ir atrás das mudanças.

Caminho

Foi exatamente assim que aconteceu na vida do renomado pintor Luiz de Souza, de 38 anos.

"Nasci numa cidade pequena, com poucas opções de carreira; artista plástico, então, era uma opção que eu nem sabia que existia", conta ele. Mesmo sem exemplos ao redor, sempre teve um fascínio pela imagem, pela cor: os mosaicos da igreja, as figuras dos livros e revistas e as ilustrações nos cartazes e caminhões do circo encantavam o menino, que desde sempre amou o desenho. "Desenhava o tempo todo, mas quando tive que escolher um curso superior, fiz contabilidade. Nada a ver, né?", ri.

A carreira profissional das pessoas é um dos maiores exemplos de se buscar a felicidade, fazendo o que gosta, ou a frustação pelo que se é obrigado a executar.

Isso é muito comum quando se trata de profissão. Passamos a maior parte de nossas vidas trabalhando, e o que fazemos no trabalho muitas vezes caracteriza toda a nossa vida; é possível ser feliz fazendo algo que não gostamos? Para o artista plástico, com certeza não. Ele teve que percorrer um bom caminho até perceber qual era de verdade a sua vocação.

Frustrações e desejos não realizados costumam ser cargas pesadas para se carregar. Quem tinha um sonho e não pode nem ao menos tentar realizá-lo dificilmente será feliz, pois sempre pensará no que poderia ter sido. Por mais plena que seja a vida, sempre haverá aquela mancha.

Luiz conta que, na hora, o que pareceu tristeza acabou se revelando a grande sorte de sua vida: a empresa em que ele trabalhava reduziu o quadro de funcionários e ele foi demitido. Então, ele mudou-se para outra cidade, onde um tio já tinha outro emprego de contador para ele. "Logo após a entrevista, fui passear na cidade, e passei por um barracão onde um rapaz sofria para fazer uma ampliação de um desenho, para um outdoor. Não resisti: entrei e me ofereci para ajudá-lo. Cinco minutos depois, e com o pincel na mão, já estava contratado."

Parte do todo

"Se uma área da vida não está bem, é comum que essa infelicidade afete todas as outras áreas", explica a psicóloga Janice Ornieski. "Quando o trabalho vai mal, quando fazemos algo que não gostamos, ficamos desanimados, irritados e, quanto mais intensas essas emoções negativas forem, mais afetam nossos relacionamentos, nossa saúde, nossa vida", exemplifica. "Por outro lado, assim que começamos a cuidar bem de nós mesmos, assim que aprendemos a modificar nosso estado emocional e a fazer escolhas melhores, tudo vai ficando melhor; é como um círculo virtuoso".

Luiz percebeu isso na prática: pouco tempo depois de começar a trabalhar como ilustrador, descobriu o que estava faltando em sua vida. "Até então, nada parecia me satisfazer; foi ali, naquele emprego - que pagava muito menos do que aquele que meu tio tinha me oferecido, é lógico - que me encontrei". Daí para o sucesso, a rota foi suave. Ele logo começou a pintar quadros, sem deixar o trabalho como ilustrador, mas aos poucos a pintura começou a ser sua vida.

Hoje, Luiz é a prova de que tudo que é feito com amor dá certo. Ele já alcançou o sucesso com suas obras, tendo exposto em diversos países. "Meu lema é fazer o que gosto. Como não fico o tempo todo me obrigando a fazer coisas para deixar os outros felizes, quando surge uma obrigação, faço com alegria, ainda que não goste. O que fazemos sem alegria nos deixa doentes ou não dá certo", acredita.

A psicóloga concorda. "É preciso acessar recursos positivos e ir na direção do que sonhamos. Como nem sempre conseguimos chegar a isso sozinhos, a terapia tem muito a oferecer", considera. Luiz é um adepto da terapia. "Ajudou muito na minha autoaceitação, autoconfiança, a parar de me cobrar tanto e encontrar o equilíbrio", conta o artista plástico.

E o dinheiro?

É claro que é mais fácil ser feliz quando a profissão que amamos traz bons retornos financeiros. Mas, mesmo que isso não aconteça, é possível ser feliz - afinal, mesmo o dinheiro vai embora, e com algum cuidado e disciplina é possível viver confortavelmente mesmo com salários mais baixos.

Uma pesquisa realizada pela Catho Online entrevistou mais de 16 mil trabalhadores brasileiros e chegou à conclusão de que o sexo, o porte da empresa e o cargo ocupado também não influenciam o nível de felicidade do trabalhador. "Chegamos a um nível médio de satisfação de 6,9, numa escala de 1 a 10, e não percebemos grande diferença nos níveis hierárquicos", afirmou Adriano Meirinho, diretor de marketing da Catho Online.

A preocupação com o dinheiro foi uma das preocupações de A.C. 32 anos, ao decidir procurar psicoterapia. "Eu estava infeliz e queria muito procurar ajuda psicológica, mas tinha medo de esse dinheiro fazer falta. Hoje, sei que foi o melhor investimento que já fiz", enfatiza. O problema de A.C. era a cobrança que ela mesma se impunha "...deveria ser boa profissional, boa estudante, boa esposa, e ao mesmo tempo conseguir engravidar". Depois que ela procurou terapia, as nuvens negras começaram a se dissipar. "Contrariando toda as probabilidades... O meu sonho, que eu busquei por mais de dois anos se realizou... Hoje sou uma pessoa mais realizada, melhorei meu desempenho profissional e estou entrando no sétimo mês de uma gestação tranquila e saudável em todos os aspectos."

Estímulo

O tempo todo estamos cercados de sons, imagens, informações; temos agendas lotadas, obrigações de trabalho, compromissos com a família, temos que fazer exercícios, comer bem, ir ao médico, visitar os amigos, estudar... ufa!

"Fazemos tantas coisas, temos tantas obrigações e acaba não sobrando tempo para nós mesmos; é preciso desacelerar, se dar tempo de presente, recuperar o contato com nossos pensamentos e sentimentos e aproximar-se dos nossos verdadeiros potenciais", afirma Janice Ornieski que sugere incluir na rotina diária momentos de pausa. Isso mesmo! Você pode fazer uma pausa agora. Pare a leitura. Pisque os olhos, deixe-os fechados por alguns segundos. Respire. Preste atenção na sua respiração. Relaxe os ombros. São apenas alguns momentos, mas eles serão só seus: momentos para relaxar.

O contato com nossos sentimentos, com o que verdadeiramente desejamos é o primeiro passo para a conquista de uma vida mais feliz. Porém, nem sempre conseguimos trabalhar sozinhos com nossos traumas e bloqueios, ou não temos condições de compreender tudo sem ajuda... e é aí que entra o psicoterapeuta. "É difícil identificar e desbloquear o que as vezes nos impede de viver feliz, e a psicoterapia, aliada a diversas outras técnicas pode ajudar a fazer uma ‘limpeza', um reprocessamento de crenças limitantes e emoções negativas", informa Janice.

A felicidade é possível para todos, sem dúvida; basta ter a coragem de buscá-la. Mesmo que seu desejo sempre tenha sido ser pintor e você acabou se tornando contador, não deixe que o medo de mudar paralise a sua vida. Compre as tintas e comece agora mesmo a pintar um futuro mais feliz.

Fonte: Revista Corpore - Ano 6 - Edição 24 - 2009 - Por: Luciano Molteni.
www.revistacorpore.com.br

terça-feira, 30 de março de 2010

Foco no Problema ou na Solução?

O IMPORTANTE É O FOCO...

Um paciente vai num consultório e diz para o psiquiatra:
- Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima.Estou ficando maluco!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos, - diz o psiquiatra - venha três vezes por semana, e eu curo este problema.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? - pergunta o psiquiatra.
- A 120 paus a consulta, três vezes por semana, dois anos =R$ 37.440,00, ia ficar caro demais, aí um sujeito num bar me curou por 10 reais.
- Ah é? Como? - pergunta o psiquiatra.
O sujeito responde:
- Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama...

Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples...

HÁ GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO...

Foque uma solução ao invés de ficar pensando no problema!

domingo, 7 de março de 2010

Dia Internacional das Mulheres!

Parabéns mulheres pelo seu Dia Internacional!!!

Se existe um dia internacional em homenagem a vocês é porque merecem, pelo importante papel que desempenham na vida de nós homens, nas famílias e na sociedade!

Como uma homenagem a vocês e ao seu dia, posto dois textos que muito circulam pela internet, e que acredito que várias já leram, mas com conteúdos muito significativos para uma postura de vida que lhes tornem mais felizes! Para as que não conhecem, assimilem seus conteúdos, às que já conhecem, vale a pena reler e aprender mais alguns detalhes.

Um chama-se 'Mulheres Celtas' e fala sobre a postura feminina perante, principalmente, a relacionamentos amorosos. O outro é 'Viver Despenteada' que faz refletir sobre os valores que se adotam na vida.

Parabéns MULHERES!!! Ótima leitura e espero que todas aproveitem o exemplo das 'Celtas' e que saibam viver Despenteadas!

Beijos!

Diogo Oliveira

Mulheres Celtas



As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens. A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalharem para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.

A primeira lição era: “Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.”

Jamais permitas... Jamais permitas que algum homem te escravize: tu nasceste livre para amar, e não para ser escrava. Jamais permitas que o teu coração sofra em nome do amor.

Amar é um ato de felicidade, porquê sofrer? Jamais permitas que os teus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca te fará sorrir!
Jamais permitas que o uso de teu próprio corpo seja cerceado.

O corpo é a moradia do espírito, porquê mantê-lo aprisionado?
Jamais te permitas a ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido!
Jamais permitas que o teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome tu nem sequer sabes!
Jamais permitas que o teu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para ti!
Jamais permitas ouvir gritos nos teus ouvidos.
O Amor é o único que pode falar mais alto!
Jamais permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu!
Jamais te ponhas linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirar-te!
Jamais permitas que os teus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de ti!
Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo
que possa tirar o brilho dos teus olhos te dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti!
E, sobretudo, jamais permitas que tu mesma percas a dignidade de ser MULHER!!!

(Autor desconhecido).

Viver Despenteada



Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida me despenteie, por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade… 

O mundo é louco, definitivamente louco… O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro. O sol que ilumina o meu rosto enruga. E o que é realmente bom dessa vida, despenteia… 

Fazer amor, despenteia.
Rir às gargalhadas, despenteia.
Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
Tirar a roupa, despenteia.
Beijar à pessoa amada, despenteia.
Brincar, despenteia.- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes esta noite, deixa seu cabelo irreconhecível… 

Então, como sempre, cada vez que nos vemos estarei com o cabelo bagunçado… mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida. 

É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, do que aquela que decide não subir.

Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora. O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença: Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria… e talvez devesse seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz? 

Por acaso não se dão conta que para ficar bonita eu tenho que me sentir bonita? A pessoa mais bonita que posso ser! A única coisa que realmente importa é que ao me olhar no espelho, eu veja a mulher que devo ser.

Por isso, minha recomendação a todas as mulheres: Entreguem-se, comam coisas gostosas, beijem, abracem, dancem, apaixonem-se, relaxem, viajem, pulem, durmam tarde, acordem cedo, corram, voem, cantem, arrumem-se para ficar linda, arrumem-se para ficar confortável! 

Admirem a paisagem, aproveitem, e acima de tudo, deixem a vida as despentear!!!!O pior que pode acontecer é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo...

(Autora desconhecida).

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aulas de Dança de Salão em academias de ginástica e musculação.

De alguns anos para cá a Dança de Salão vem crescendo em popularidade, dois fatores contribuíram muito para que isso acontecesse, um deles foi o quadro 'Dança dos Famosos' no Programa Domingão do Faustão da Rede Globo, que colocou na mídia os ritmos desta dança e mostrou que todos podem praticá-la independente da idade e condição física e, o outro foi a disseminação do ritmo Forró encabeçado principalmente pela banda Falamansa que encantou os jovens e estimulou a procura por outros ritmos também.

Um estilo de dança que até há alguns anos atrás era tido como 'dança para velhos', hoje está dominada pelos jovens. O mercado cresceu e continua em crescimento, aumentou-se consideravelmente o número de escolas oferecendo a modalidade e de locais para a sua prática. Aproveitando esse movimento e atendendo a pedidos de seus clientes, as academias de ginástica e musculação começaram a ofertar em seus quadros de aulas a Dança de Salão.

As aulas em academias de ginástica tem os seus prós e contras para o aluno, a vantagem é que no valor da mensalidade da academia (que acabe sendo muito próxima a do estúdio de dança, quando não mais baixa) o aluno tem o direito a outras aulas como ginástica, alongamento, pilates e yoga, além da prática da musculação, porém como a rotatividade de alunos é muito grande e não existem divisões de turmas por níveis o desenvolvimento do aluno acaba sendo limitado.

Mas perante a um bom profissional, a academia acaba sendo uma boa oportunidade para se aprenderem os primeiros passos e se iniciar na Dança de Salão.

Abaixo encontram-se dois vídeos gravados em turmas de academias que leciono, trabalho com módulos de um a dois meses cada ritmo, ambos são da última aula de cada módulo, são uma  seqüencia criada durante esta aula com os passos aprendidos durante o módulo.

A primeira é na Stark Sports no bairro Jardim das Américas, o módulo é Samba de Gafieira:


A segunda é a Academia Heavy Weight no Boa Vista, e o módulo é Soltinho:


Muito obrigado a todos que freqüentaram as aulas e participaram dos vídeos, aos alunos da Stark sempre fiéis, a Carol que ajudou muito neste módulo de samba e a galera da Heavy pelo alto astral e por devolver uma energia muito boa durante as aulas participando das 'piras' do professor. ;)

Está provado que é possível aprender a dançar em academias, mas o mais importante, independente de ser em academia de ginástica ou estúdio de dança é começar!!!

Abraço e muita dança!

Diogo Oliveira